Todos
devem contribuir com o Dízimo?
Sim! O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de Amor a Deus e aos irmãos.
O
Dízimo deve ser mensal?
Sim! O Dízimo deve ser levado à comunidade, mensalmente, pois os ganhos do dizimista são mensais e as necessidades da comunidade também.
O
Dízimo está na Bíblia?
Sim, o Dízimo é Bíblico. São muitos os textos onde se percebe que o Dízimo é uma recomendação Bíblica. Confira algumas citações do Antigo e do Novo Testamento: Gn 14,20; Ml 3,8-10; Lv 27,32; Gn 28,22; Ex 22,28; 2 Cor 9,6-12; At 4,32; Mt 23,23.
A IMPORTÂNCIA DA
DIVULGAÇÃO DO DÍZIMO
Ao lado de uma pequena mesa estavam sentados
dois agentes da pastoral do dízimo. Enquanto um deles acolhia as pessoas o
outro organizava as fichas e pelos canhotos dos carnês ia anotando os valores
entregues pelos dizimistas. Uma rotina semanal. Mas naquele domingo o agente da
pastoral notou que mais pessoas estavam comparecendo com as suas contribuições
e ele então se lembrou que na véspera tinha saído uma reportagem muito positiva
numa rede de televisão católica sobre a importância do dízimo como instrumento
de evangelização. A divulgação é muito importante para conscientizar as pessoas
– ele pensou. De fato, mesmo dizimistas que estavam a muito tempo sem
contribuir estavam procurando a equipe para trazer o seu dízimo. Ao final dos
trabalhos daquele dia o agente procurou o responsável pela pastoral do dízimo e
sugeriu que se fizesse uma campanha de divulgação e conscientização sobre a
importância do dízimo para a comunidade. O padre foi consultado e considerou a ideia
muito boa e logo deu andamento à sugestão convocando o Conselho de Pastoral da
paróquia para uma reunião e durante a tal reunião foi estabelecido um final de
semana para a conscientização nas missas. Um leigo foi convidado a fazer uma
reflexão de 15 minutos antes do ofertório de cada missa daquele final de
semana. Muitos dizimistas e outros paroquianos que se tornaram novos dizimistas
foram tocados por suas colocações sobre o valor do dízimo para o dizimista e
para a sua comunidade. Uma das coisas que marcou na fala daquele animador foi
sobre a necessidade de alimentar o entusiasmo dos dizimistas pela sua
fidelidade e pela sua opção de retribuir através do dízimo. Ele disse que o
dízimo é, com certeza, senão a melhor – pelo menos uma das melhores formas de
participar do compromisso de ser Igreja porque é uma forma regular de prover as
necessidades da comunidade que se repetem cada mês. O próprio agente se sentiu
mais motivado a perseverar em sua condição de dizimista e agradeceu a Deus por
seu privilégio de participar de uma forma concreta da vida de sua comunidade de
irmãos. Ele se lembrou dos tempos que não participava da Igreja e o vazio que
era a sua vida então. Certo dia, desempregado, ele depois de muitas idas e
vindas procurando emprego no centro da cidade, entrou em uma igreja para
sentar-se por alguns minutos e descansar um pouco. Instantes depois teve início
a celebração de uma missa da qual ele acabou participando até o fim. Na homilia
o padre falava sobre a comunidade, a família, o trabalho, a solidariedade.
Assuntos que tocavam de perto à sua realidade e que encheu de conforto o seu
coração já quase desanimado da luta. Naquele dia ele não conseguira arranjar um
emprego – o que só veio a acontecer meses mais tarde, - mas resgatara valores
muito importantes da fé da sua juventude e desde então voltara a participar
regularmente de sua comunidade. Assim que arranjou um emprego começou a
retribuir fielmente com o dízimo e percebeu que isso lhe trazia uma grande
satisfação interior – um senso de participação plena no dinamismo da vida em
sua comunidade de fé. Mais uma vez deu graças a Deus pelo privilégio de
participar da vida da Igreja em sua comunidade de irmãos. Mais uma vez estava
ali fazendo as anotações nas fichas dos irmãos dizimistas e desta vez um
sorriso iluminado e confiante se estampava em sua face!